O mercado de café iniciou a quinta-feira (16) com ganhos moderados nas bolsas internacionais, em um cenário de oferta restrita e monitoramento contínuo das condições climáticas nos principais países produtores.
De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as chuvas registradas em quase todas as regiões produtoras brasileiras têm sido, em geral, favoráveis para o desenvolvimento das lavouras. Contudo, o excesso de precipitações, como é o caso da Zona da Mata de Minas Gerais, pode prejudicar as atividades de manejo, impactando diretamente a produção.
Pesquisadores do Cepea destacam que, embora um verão chuvoso seja crucial para uma boa colheita de café em 2025, as plantas dificilmente recuperarão o potencial perdido devido às condições climáticas desfavoráveis de 2024.
Desempenho nos mercados internacionais
Por volta das 8h50 (horário de Brasília), o contrato de arábica para março de 2025 apresentava alta de 55 pontos, cotado a 331,00 cents/lbp. O contrato para maio de 2025 subia 70 pontos, atingindo 326,75 cents/lbp, enquanto o contrato de julho de 2025 registrava ganho de 95 pontos, sendo negociado a 320,35 cents/lbp. Para setembro de 2025, o aumento foi de 35 pontos, com o preço atingindo 311,40 cents/lbp.
Em Londres, o robusta registrava alta de US$ 19, com o contrato de janeiro de 2025 cotado a US$ 4.947/tonelada. O contrato para março de 2025 avançava US$ 58, chegando a US$ 4.970/tonelada, enquanto o de maio de 2025 subia US$ 63, sendo negociado a US$ 4.919/tonelada. O contrato de julho de 2025 registrava ganho de US$ 71, com preço de US$ 4.851/tonelada.
Queda nas exportações do Vietnã
Segundo informações da Hedgepoint, as exportações de café do Vietnã caíram 17,2% em 2024, totalizando 22,3 milhões de sacas. A queda é atribuída a estoques baixos na safra 2023/2024, ao atraso na colheita de 2024/2025 e à menor demanda no segundo semestre do ano passado.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
