Safra de Tabaco no Rio Grande do Sul Avança com Qualidade, Apesar dos Desafios Climáticos

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O Rio Grande do Sul registra um avanço significativo na safra 2024/2025 de tabaco, conforme apontado pelo Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado nesta quinta-feira (23). As colheitas estão em andamento em diversas regiões do estado, com boas expectativas de rendimento, embora desafios climáticos tenham impactado algumas áreas.

Na região de Pelotas, onde foram plantados 27.363 hectares em 8.977 propriedades, 52% da produção já foi colhida. O crescimento vegetativo das lavouras tem sido excelente, beneficiado pelas chuvas regulares, o que gera expectativas de bons resultados. Contudo, em Canguçu e Amaral Ferrador, o granizo danificou 760 lavouras, prejudicando parte da produção. Os preços do tabaco variam entre R$ 276,00 e R$ 350,00 por arroba.

Em Santa Maria, a colheita está praticamente finalizada, com lavouras precoces que não foram severamente afetadas pela estiagem. A qualidade do produto é considerada satisfatória, e os produtores esperam uma boa remuneração das empresas fumageiras.

Em Agudo, as altas temperaturas causaram queimaduras nas folhas, mas a colheita nas áreas baixas já foi praticamente concluída, enquanto nas regiões serranas, o processo está apenas começando.

Na região de Santa Rosa, a estiagem desde dezembro antecipou o encerramento da safra. Apesar disso, a produtividade média alcançou 155 arrobas por hectare, superando os resultados dos anos anteriores, com preços médios de R$ 253,50 por arroba.

Em Soledade, a colheita avançou consideravelmente, com 70% da produção já retirada nas áreas mais altas. A qualidade do tabaco é considerada excelente, e os preços são satisfatórios. Nas áreas já colhidas, os produtores estão preparando o solo para a próxima safra ou cultivando milho e soja de ciclo tardio.

Apesar das adversidades climáticas, as expectativas para a remuneração e a qualidade da safra permanecem positivas. Muitos produtores, enquanto aguardam o início da comercialização formal com as empresas fumageiras, optam pela venda direta a intermediários.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio