Agree alcança R$ 800 milhões transacionados e projeta expansão para 2025

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A Agree, fintech especializada na captação de crédito agrícola, fechou 2024 com um desempenho notável, alcançando R$ 800 milhões em transações. Esse volume representa um crescimento de 150% na carteira de operações aprovadas e no faturamento anual em comparação com o ano anterior. O resultado destaca a relevância da startup em um período desafiador para o setor, marcado por margens apertadas, aumento nas taxas de juros, restrições financeiras e pedidos de recuperação judicial (RJs).

“Alcançar R$ 800 milhões em transações, com uma empresa tão jovem, reflete a confiança do mercado no nosso modelo de negócio. Esse marco reforça a importância estratégica da Agree em conectar produtores rurais a linhas de crédito que assegurem a sustentabilidade e o crescimento no campo”, afirma Rayssa Melo, cofundadora da fintech.

Mesmo diante de um ano difícil para o agronegócio, a empresa aprovou mais de R$ 500 milhões em operações de crédito somente em 2024, auxiliando agricultores a enfrentarem desafios como condições climáticas adversas e altas taxas de juros. “A concessão de crédito rural ainda demanda muito tempo e é um processo burocrático. A Agree otimiza essa etapa por meio da tecnologia, oferecendo agilidade e soluções personalizadas aos agricultores, com o suporte de uma ampla rede de instituições financeiras. Atualmente, temos carteira ativa em mais de 15 bancos”, complementa Rayssa.

Para os produtores rurais, o acesso ao crédito por meio da Agree tem sido crucial para superar um cenário econômico incerto. “É um passo importante para manter o fluxo de caixa e viabilizar novos investimentos, mesmo diante das dificuldades econômicas. Oferecendo prazos mais longos e taxas competitivas, ajudamos os produtores a reestruturarem suas finanças e a planejarem o futuro com mais segurança”, explica.

Planos para 2025

Com foco no futuro, a fintech pretende consolidar ainda mais sua plataforma digital, implementando novas funcionalidades que tornarão a análise de crédito mais ágil e eficiente. Um dos principais projetos é a criação de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) próprio, que proporcionará maior flexibilidade na oferta de crédito, ampliando seu impacto no setor.

“Nosso compromisso é seguir impulsionando a transformação digital no agronegócio. Queremos oferecer soluções financeiras inovadoras e acessíveis, conectando produtores e instituições financeiras com ainda mais eficiência”, conclui Rayssa.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio