Na manhã desta terça-feira (11), os preços do café apresentavam comportamentos divergentes nas bolsas internacionais. Enquanto o arábica registrava uma realização de lucros em Nova York, o robusta apresentava ganhos moderados em Londres.
De acordo com o Escritório Carvalhaes, os fundamentos do mercado continuam inalterados. A oferta de café segue apertada tanto nos países produtores quanto nos consumidores, com estoques baixos. Esse cenário deve perdurar no segundo semestre do ano-safra brasileiro (janeiro a junho), o que sugere desafios para atender ao consumo interno e as exportações nos próximos meses. O boletim destaca que a quantidade de café da safra 2024 ainda disponível nas mãos dos cafeicultores brasileiros é reduzida, com estimativas variando entre 5% e 10%. Ademais, será necessário atender a compromissos de embarques durante os meses de março, abril, maio e junho, além de atender à demanda interna, que é de cerca de 1,7 milhão de sacas por mês até maio. A previsão é que a safra 2025 não seja maior que a de 2024.
Após alcançar uma nova alta histórica, o café arábica iniciou a sessão desta terça-feira realizando lucros. O contrato de março/25 recuou 365 pontos, sendo negociado a 425,40 cents/lb. O vencimento de maio/25 caiu 410 pontos, para 417,00 cents/lb, enquanto o de julho/25 teve uma diminuição de 360 pontos, atingindo 404,45 cents/lb. Já o contrato de setembro/25 registrou queda de 405 pontos, sendo cotado a 393,40 cents/lb.
No mercado de robusta, os preços apresentaram ganhos mais modestos. O contrato de março/25 subiu US$ 9, sendo negociado a US$ 5.680/tonelada. O vencimento de maio/25 permaneceu estável, sendo cotado a US$ 5.697/tonelada, enquanto o contrato de julho/25 teve um aumento de US$ 1, alcançando US$ 5.647/tonelada. Já o contrato de setembro/25 teve alta de US$ 7, sendo cotado a US$ 5.580/tonelada.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio