A colheita da safra 2024/25 de soja no Brasil avançou para 39% da área cultivada até a última quinta-feira (20), segundo levantamento da AgRural. O índice representa um avanço significativo em relação aos 23% registrados na semana anterior e está próximo dos 40% observados no mesmo período do ano passado.
O ritmo acelerado das atividades se deve às temperaturas elevadas, à redução das chuvas e à necessidade de semear o milho safrinha dentro da janela ideal. O Centro-Oeste tem sido o motor dessa evolução, com destaque para Mato Grosso, que lidera a colheita e amplia a vantagem sobre Mato Grosso do Sul e Paraná.
Revisão na estimativa de produção
Na última semana, a AgRural finalizou uma nova revisão da projeção para a safra de soja 2024/25, agora estimada em 168,2 milhões de toneladas. O volume representa uma redução em relação à previsão anterior, de 171 milhões de toneladas divulgada em janeiro.
A produtividade de Paraná e Mato Grosso do Sul já havia sido ajustada para baixo devido à estiagem, mas, desta vez, o principal responsável pelo corte na estimativa foi o Rio Grande do Sul, que enfrentou condições adversas.
Plantio da safrinha de milho atinge 64% no Centro-Sul
Impulsionado pelo avanço da colheita da soja, o plantio da segunda safra de milho alcançou 64% da área prevista no Centro-Sul até a última quinta-feira (20), um salto expressivo em relação aos 36% da semana anterior. Ainda assim, o percentual segue abaixo dos 73% registrados no mesmo período da safrinha de 2023.
Todos os estados produtores registraram progressos significativos, mas Mato Grosso e Goiás foram os destaques da semana.
Colheita do milho verão chega a 37% da área cultivada
A colheita da primeira safra de milho 2024/25, conhecida como milho verão, atingiu 37% da área plantada no Centro-Sul, superando os 29% registrados na semana anterior, mas abaixo dos 42% do mesmo período de 2023, conforme levantamento da AgRural.
No Rio Grande do Sul, estado que lidera a colheita, os trabalhos já foram concluídos em algumas regiões ou estão próximos do fim. Já nos estados onde o calendário é mais tardio, o avanço da colheita ainda é lento, uma vez que os produtores mantêm o foco na soja antes de se dedicarem ao cereal.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
