A chamada “inflação do aluguel” encerrou o mês de janeiro em alta.
O Índice Geral de Preços-Mercado, o IGP-M, da Fundação Getúlio Vargas, é conhecido assim por ser usado como base para o reajuste de boa parte dos contratos de locação de imóvel.
Ele subiu 0,27 por cento.
Vale explicar que o resultado é uma média dos três indicadores que formam o IGP-M.
Os custos da construção civil avançaram 0,71 por cento, principalmente por conta da mão de obra mais cara.
Já os do setor produtivo, como as indústrias, aumentaram 0,24, puxados por matérias-primas ligadas ao agronegócio, como café e adubos.
Enquanto os preços cobrados do consumidor comum, no dia a dia, tiveram o menor avanço: 0,14 por cento, na média.
Nesse último caso, ficaram mais caros produtos e serviços dos setores alimentação, vestuário, saúde, educação, transporte e despesas diversas.
Avanços puxados, por exemplo, por tomate e café, além da mensalidade escolar e da mensalidade da faculdade, que são reajustadas no começo do ano.
Porém, houve queda de preços nos grupos comunicação e habitação, com destaque para a conta de luz, que ficou quase 10 por cento mais barata.