Cultivo de Arroz no Rio Grande do Sul Exige Atenção com Pragas e Condições Climáticas

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A produção de arroz no Rio Grande do Sul enfrenta desafios devido à escassez hídrica que afeta a irrigação. Regiões como Santa Maria, Cachoeira do Sul e São Sepé lidam com níveis reduzidos nos reservatórios, dificultando o manejo da irrigação por inundação, conforme apontam dados do Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar.

Em São Vicente do Sul, os produtores relatam uma alta incidência de arroz vermelho e ciperáceas, fenômeno associado à menor eficácia dos herbicidas pré-emergentes. Já em Santa Rosa, chuvas recentes trouxeram alívio à irrigação, favorecendo o desenvolvimento das lavouras, que seguem em estágio vegetativo, aproximando-se da fase de formação das primeiras panículas.

Na região de Soledade, as lavouras apresentam desenvolvimento dentro da normalidade, mas as altas temperaturas, que chegam a 35°C, podem comprometer o florescimento. Pequenos produtores vêm racionando a água dos reservatórios, enquanto aqueles que dependem de cursos d’água observam uma redução gradual nos níveis.

Além das condições climáticas, os produtores mantêm atenção ao controle de percevejos e da brusone, realizando a aplicação de defensivos nas noites e manhãs, períodos de temperaturas mais amenas.

No mercado, a saca de 50 kg registrou uma leve alta de 0,06%, passando de R$ 97,98 para R$ 98,04, conforme o levantamento mais recente da Emater/RS-Ascar.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio