O dólar iniciou o pregão desta quinta-feira (20) em queda, em um dia de agenda mais tranquila nos mercados globais. Apesar disso, investidores seguem atentos aos balanços financeiros das principais companhias do país, referentes ao quarto trimestre de 2024.
Cotação do dólar
Por volta das 9h02, o dólar registrava uma desvalorização de 0,31%, sendo negociado a R$ 5,7084. No dia anterior, a moeda norte-americana havia encerrado com alta de 0,66%, a R$ 5,7261.
Com esse desempenho, a divisa acumula uma alta de 0,54% na semana, uma queda de 1,90% no mês e perdas de 7,34% no ano.
Desempenho do Ibovespa
O principal índice da Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa, inicia suas negociações às 10h. Na sessão anterior, o indicador fechou em baixa de 0,95%, atingindo 127.309 pontos.
Com esse resultado, o Ibovespa acumula uma queda de 0,71% na semana, um avanço de 0,93% no mês e uma valorização de 5,84% no ano.
Fatores que influenciam os mercados
No cenário macroeconômico, o principal destaque da semana foi a divulgação da ata da reunião de janeiro do Federal Reserve (Fed), que ocorreu na última quarta-feira (19). O documento confirmou a manutenção da taxa básica de juros dos Estados Unidos no intervalo entre 4,25% e 4,50% ao ano.
O material também revelou preocupações em relação à inflação no país, impulsionadas pelas recentes medidas adotadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump. Empresas relataram ao banco central dos EUA que preveem repassar aos consumidores o aumento de custos decorrente das tarifas sobre importações.
Na noite de quarta-feira, Trump reafirmou sua intenção de aplicar tarifas de 25% sobre madeira e outros produtos florestais importados, além de outras mercadorias que poderão ser taxadas em breve.
Os dirigentes do Fed também destacaram que alguns indicadores de expectativas inflacionárias “têm aumentado recentemente”, reforçando a tendência de que os juros se mantenham elevados por mais tempo.
A inflação anual nos EUA atingiu 3,0% em janeiro, acima da meta do Fed, que é de 2,0%. A alta nos preços reflete um mercado de trabalho aquecido, com baixo índice de desemprego e demanda crescente por bens e serviços.
O mercado segue monitorando os efeitos das tarifas de importação impostas por Trump. Na última terça-feira (18), o presidente anunciou uma nova tarifa de 25% para veículos importados.
Em meio a esse cenário, a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, afirmou na terça-feira que o banco central norte-americano deve manter os juros nos patamares atuais até que haja sinais mais claros de moderação da inflação.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio