De acordo com dados da União Nacional da Bioenergia (Udop), as exportações brasileiras de açúcar caíram 35% em janeiro de 2025, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse retrocesso no volume exportado ocorre em um cenário global caracterizado pela baixa liquidez e pelas oscilações nos preços da commodity.
No mercado interno, o açúcar cristal também registrou uma desvalorização no dia 7 de fevereiro. No Brasil, o preço da saca de 50 kg foi negociado a R$ 146,71, o que representa uma queda de 1,69% em relação ao valor registrado no dia anterior, de R$ 149,23, segundo o Indicador Cepea/Esalq, da USP.
No mercado internacional, os preços do açúcar também apresentaram uma retração tanto no Brasil quanto no exterior. Na bolsa ICE Futures de Nova York, o contrato do açúcar bruto para março de 2025 foi negociado a 19,36 centavos de dólar por libra-peso, uma redução de 21 pontos em relação ao fechamento anterior. Na semana, no entanto, a cotação se manteve estável.
Por sua vez, o contrato para maio de 2025 encerrou o dia em queda, sendo cotado a 17,86 centavos de dólar por libra-peso, uma desvalorização de 20 pontos. As demais negociações registraram quedas de 2 a 19 pontos, em um cenário de fraca movimentação, atribuída à participação de diversos agentes do setor na conferência anual do açúcar em Dubai, realizada na mesma semana.
Na ICE Futures Europe, em Londres, o açúcar branco também apresentou recuos em todos os lotes. O contrato para março de 2025 foi cotado a US$ 517,70 por tonelada, uma queda de US$ 4,70 em relação ao dia anterior. Já o contrato para maio de 2025 foi negociado a US$ 502,50 por tonelada, com uma redução de US$ 5,60. As demais transações tiveram perdas variando entre US$ 1,80 e US$ 5,30.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio