Exportações de Carne Bovina Brasileira Alcançam Recorde em Janeiro e Projetam Perspectivas Positivas para 2025

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Em janeiro, as exportações brasileiras de carne bovina bateram recordes, abrindo o ano com expectativas favoráveis para 2025. De acordo com a análise da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), com base em dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em 7 de fevereiro, o setor exportou 209.192 toneladas de carne bovina para 114 países, gerando US$ 1,002 bilhão. Esse é o maior desempenho mensal registrado desde o início da série histórica de exportações.

Comparado a janeiro de 2024, o volume de carne exportada cresceu cerca de 2%, enquanto o faturamento teve um aumento de 11,4%, impulsionado por um preço médio 9,4% superior ao do ano passado. Esse incremento nos preços foi registrado em quase todos os principais mercados internacionais, atingindo a melhor média desde junho de 2023.

Apesar de um pequeno retrocesso nas exportações para a China, principal destino da carne bovina brasileira, com uma redução de 4,7% em volume e 4,4% em faturamento, o país asiático segue com o maior volume de compras: 92.797 toneladas, gerando US$ 452 milhões. Em contraste, os Estados Unidos, segundo maior comprador do produto, reduziram suas importações em aproximadamente 8,5%, totalizando 18.974 toneladas e um faturamento de US$ 106,6 milhões.

A União Europeia, por sua vez, apresentou um crescimento de 82,6% nas compras, atingindo 9.270 toneladas e movimentando US$ 69,7 milhões. Outro destaque foi a Argélia, que registrou um aumento expressivo de 204% nas importações, totalizando 8.059 toneladas e US$ 42,9 milhões em receita.

O presidente da Abiec, Roberto Perosa, atribui o sucesso das exportações aos esforços conjuntos do setor privado e do governo brasileiro, especialmente nas negociações sobre o shelf-life da carne, que abriram novas oportunidades para o mercado global. Ele também destacou que a queda nas importações dos Estados Unidos e o aumento das compras pela União Europeia são fenômenos naturais do mercado. “Os Estados Unidos tinham um estoque maior de carne no início do ano, o que diminuiu sua demanda. Já na União Europeia, o aumento se deve à reposição de estoques e à competitividade da carne brasileira”, explicou Perosa.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio