A soja opera em baixa na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (26), sendo cotada a US$ 1.028,50 por bushel (-2,75), de acordo com a TF Agroeconômica. A desvalorização é impulsionada pelo avanço da colheita no Brasil e pelas chuvas na Argentina, que melhoram as condições das lavouras. No mercado interno, o indicador Cepea registra alta de 1,01% no dia, com a saca negociada a R$ 132,19. Investidores aguardam o Fórum Anual do USDA, que pode projetar redução na área plantada com soja nos Estados Unidos para a safra 2025/26.
“O mercado continua sob pressão devido às melhores condições climáticas na Argentina, ao avanço do plantio no Brasil e à possibilidade de que tarifas contra México e Canadá entrem em vigor na próxima semana. Além disso, há expectativa de que o USDA projete um aumento na área de milho nos EUA”, aponta a consultoria.
O milho apresenta leve recuperação em Chicago, cotado a US$ 481,50 (+1,75), após três dias consecutivos de queda. No Brasil, o Cepea indica valorização de 2,14% no dia e 15,58% no mês, com a saca negociada a R$ 86,67. Apesar da leve alta, o mercado segue pressionado pelo avanço do plantio no Brasil e pelas boas condições das lavouras argentinas. Além disso, operadores monitoram possíveis tarifas comerciais contra México e Canadá, bem como o impacto da expansão da área de milho nos Estados Unidos.
Já o trigo registra alta na Bolsa de Chicago, negociado a US$ 575,75 (+3,0). A valorização ocorre diante da redução das preocupações com as safras de inverno nos EUA e no Mar Negro, após a recente onda de frio. O mercado também reage à proposta norte-americana para exploração de minerais estratégicos na Ucrânia, que foi aceita pelo presidente Volodymyr Zelensky. No Brasil, os preços do trigo permanecem estáveis no Rio Grande do Sul (R$ 1.326,76) e apresentam leve alta no Paraná, chegando a R$ 1.476,74.
“O trigo opera em alta, refletindo a menor preocupação dos investidores com as safras de inverno nos EUA e na região do Mar Negro”, conclui a análise.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio