O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) quadruplicou a média anual de desembolsos para universidades e instituições federais de ensino e pesquisa nos últimos dois anos. A informação foi divulgada pela ministra da pasta, Luciana Santos, nesta sexta-feira (31), durante a 14ª Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE), que acontece no Recife até o próximo domingo (2).
Entre 2019 e 2022, a média anual de desembolsos do Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), executados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e destinados a instituições de vinculação federal voltadas a ensino e pesquisa, foi de aproximadamente R$ 329 milhões. Já no biênio 2023-2024, esse valor ultrapassou R$ 1,3 bilhão.
“Nesse governo, nós admiramos, respeitamos a produção científica das nossas universidades brasileiras. Elas são um espaço de excelência, do que há de melhor da inteligência brasileira. E nós estamos aqui para investir e resgatar esse papel estratégico que tem a produção científica no nosso país”, afirmou a ministra.
Segundo ela, a busca pelo conhecimento é “irmã da liberdade” e “não há projeto de nação sem inovação e sem domínio tecnológico”. Luciana Santos também destacou o papel da ciência, da tecnologia e da inovação para a soberania do país e falou sobre a importância do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial, o PBIA, para que o Brasil avance nessa corrida tecnológica.
Conselho Nacional das Entidades de Base
A Bienal acontece concomitantemente ao 16º Conselho Nacional das Entidades de Base, a ministra integrou o debate Reforma universitária para mudar o Brasil: Educação, ciência e tecnologia. Na ocasião, ela e Alexandre Brasil, titular da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, receberam uma carta com reivindicações do movimento estudantil. Também participaram da atividade representantes dos estudantes – como a presidente da UNE Manuella Mirella, além de reitores e parlamentares.