O mercado interno de algodão segue com fraco movimento nesta semana, refletindo a baixa demanda e os efeitos da entressafra. As cotações continuam em queda, especialmente em razão da desvalorização do referencial de Nova York, além do enfraquecimento do interesse comprador, que permanece restrito a negociações de curto prazo, conforme informações da Safras Consultoria.
No mercado paulista, o preço do algodão colocado na indústria foi de R$ 4,09 por libra-peso, uma queda de 0,24% em relação à cotação de R$ 4,10 registrada na última quinta-feira (30) de janeiro. Já em Rondonópolis, Mato Grosso, o valor da pluma ficou em R$ 3,87 por libra-peso, ou R$ 128,03 por arroba, representando um recuo de 0,16% em comparação com a semana anterior, quando o preço era de R$ 3,88 por libra-peso (ou R$ 128,23 por arroba).
Em relação à safra 2024/25, a área destinada ao cultivo de algodão em Mato Grosso foi estimada em 1,52 milhão de hectares, o que representa uma redução de 0,75% em relação ao levantamento anterior. O ritmo lento da semeadura é atribuído ao atraso na colheita da soja, que impactou diretamente no calendário do plantio do algodão. Contudo, mesmo com a redução na área em comparação à estimativa anterior, a intenção de plantio permanece 4,20% acima da registrada na safra 2023/24.
A produtividade da cultura ainda é uma incógnita, uma vez que o processo de semeadura continua em andamento e o impacto das condições climáticas será determinante para o desenvolvimento da lavoura. O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) projeta uma produtividade média de 284,32 arroba por hectare, o que representa uma queda de 2,54% em relação à safra passada. Com base nessas estimativas, a produção de algodão em caroço é calculada em 6,50 milhões de toneladas, volume 0,76% inferior ao previsto em dezembro, mas 1,56% maior que o resultado da safra 2023/24.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
