É recorde no mundo o número de pessoas que são forçadas a se deslocar.
De acordo com agência da ONU para os refugiados, o Acnur, o total de pessoas forçadas a abandonar suas comunidades e países deve manter a tendência de crescimento dos últimos 12 anos e chegar em 2025 a 140 milhões de pessoas.
Atualmente, o Acnur contabiliza 122 milhões de pessoas deslocadas à força; esse número inclui refugiados, pessoas que pedem asilo em outras nações, apátridas, que são pessoas que não possuem nacionalidade de nenhum país e também aqueles que são obrigados a se deslocar dentro de seus próprios países, os deslocados internos.
Os deslocamentos forçados acontecem, na maioria das vezes, por intensificação dos conflitos e violações dos direitos humanos, por perseguições e, de forma crescente nos últimos anos, também em razão das alterações climáticas.
O Acnur calcula que serão necessários, este ano, algo em torno de 10 bilhões de euros para garantir respostas humanitárias em níveis globais – em uma conversão direta, considerando o câmbio atual, são cerca de 60 bilhões de reais.
Entre os países que carecem de maior financiamento estão Ucrânia, Líbano, Etiópia Sudão, Myanmar, Afeganistão e Síria.
O trabalho de atenção humanitária em todo o mundo ganhou os noticiários do planeta nos últimos dias após o governo dos Estados Unidos, sob comando de Donald Trump, anunciar o congelamento, durante 90 dias, da ajuda externa fornecida pela 3
O presidente norte-americano alegou que a decisão é baseada na necessidade de tentar expulsar, nas palavras dele, os “extremistas loucos” que dirigem a agência, que, só no ano passado, para se ter uma ideia, forneceu 42% de toda a ajuda humanitária das Nações Unidas no mundo.
