Pragas do Solo Ameaçam a Produtividade da Cana-de-Açúcar nos Principais Polos Agrícolas do Brasil

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A cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbriolata) tem se consolidado como uma das principais ameaças à cultura da cana-de-açúcar no Brasil, especialmente em estados como São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. As condições climáticas típicas dessas regiões, marcadas pelo retorno das chuvas após períodos de estiagem e pelas altas temperaturas, favorecem a proliferação dessa praga, que pode comprometer significativamente a produtividade das lavouras.

Pesquisas indicam que a presença da cigarrinha pode reduzir a produtividade da cana em até 30%, afetando diretamente o desempenho econômico de usinas e destilarias. Além dos danos diretos às raízes, esses insetos também são vetores de doenças como a escaldadura-das-folhas (Xanthomonas albilineans), uma enfermidade silenciosa que compromete o desenvolvimento da cultura, muitas vezes sem apresentar sintomas visíveis. Dependendo do grau de infestação e da espécie presente na lavoura, os danos podem chegar a até 80% da plantação.

Fatores climáticos e resistência das pragas desafiam o setor

De acordo com Gustavo Vigna, gerente de marketing da Ourofino Agrociência, as pragas do solo costumam surgir em surtos devido às condições climáticas extremamente favoráveis ao seu desenvolvimento. “Os fatores mais determinantes para a proliferação dessas pragas são umidade e temperatura. Com o aumento da resistência das espécies, torna-se essencial investir em tecnologias inovadoras e no manejo integrado, garantindo maior competitividade no campo e a sustentabilidade do setor sucroenergético brasileiro”, destaca Vigna.

Estratégias para o controle e a preservação da produtividade

Para mitigar os impactos dessas pragas, o especialista recomenda o uso de soluções preventivas e eficazes, como inseticidas sistêmicos de amplo espectro. “Um controle eficiente e prolongado é essencial para reduzir os riscos. A escolha do produto adequado, como o inseticida DiamanteBR, que oferece facilidade no preparo da calda e aplicação uniforme, pode ser decisiva para garantir a sanidade das lavouras, minimizar a pressão de doenças associadas e manter a rentabilidade da safra, mesmo sob condições climáticas adversas”, ressalta Vigna.

Diante dos desafios impostos pelas pragas do solo, a adoção de um manejo estratégico, aliando monitoramento, tecnologia e boas práticas agrícolas, é fundamental para preservar a produtividade da cana-de-açúcar e assegurar a competitividade do setor no Brasil.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio