Pegar dinheiro emprestado está mais caro, no país.
A taxa média de juros cobrada do brasileiro subiu, em fevereiro, para 121 por cento ao ano.
Quer dizer que, no caso de uma compra de 500 reais, por exemplo, a pessoa pode pagar, no fim das contas, mil e 100, em um parcelamento de 12 meses.
500 reais daquele produto que foi comprado e 600 só de juros.
Os dados são da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, a Anefac.
O aumento dos juros é consequência das várias altas da taxa Selic, anunciadas pelo Banco Central.
O custo para pegar dinheiro emprestado, porém, varia entre as seis modalidades de crédito analisadas.
Para quem vai trocar de carro, por exemplo, a taxa é menor: 27 por cento ao ano, no caso do CDC.
Já o grande vilão é o cartão de crédito: quem paga só uma parte do valor da fatura e deixa o restante mais pra frente tem que encarar juros de 438 por cento ao ano.
Também foram analisados:
– empréstimos pessoais com bancos, com taxa média de 57 por cento ao ano;
– com financeiras, com taxa de 126;
– juros do comércio, no crediário, com taxa de 85;
– e cheque especial, com juros de 148 por cento ao ano.