Chuvas aliviam efeitos da seca e pressionam preços do açúcar no mercado internacional

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Os contratos futuros do açúcar encerraram a semana em baixa nas bolsas internacionais, refletindo as previsões de chuva no Brasil, principal produtor e exportador mundial da commodity. De acordo com a Barchart, o Climatempo previu “chuvas generalizadas nas regiões produtoras de açúcar do Brasil até a próxima semana”, o que ajudou a dissipar preocupações relacionadas à seca e pressionou as cotações.

Outro fator que contribuiu para a desvalorização foi a queda do real frente ao dólar. Analistas apontam que “um real mais fraco incentiva as exportações pelos produtores brasileiros”, ampliando a oferta do produto no mercado internacional.

Desempenho nas bolsas internacionais
Nova York

Na ICE Futures de Nova York, a sexta-feira (28) registrou queda em todos os contratos do açúcar bruto. O vencimento para maio/25 foi negociado a 18,96 centavos de dólar por libra-peso, recuando 13 pontos em relação ao dia anterior. O contrato para julho/25 caiu 8 pontos, sendo cotado a 18,75 cts/lb. Os demais vencimentos registraram perdas entre 5 e 6 pontos.

Londres

Na ICE Futures Europe, em Londres, os contratos do açúcar branco também fecharam em baixa. O vencimento para maio/25 foi comercializado a US$ 535,70 por tonelada, com queda de US$ 2,10 em comparação com a sessão anterior. O contrato para agosto/25 recuou US$ 1,10, sendo negociado a US$ 526,20 por tonelada. Os demais vencimentos registraram desvalorização entre 60 cents e US$ 1,90.

Mercado interno

Apesar do recuo nos mercados internacionais, os preços do açúcar cristal no Brasil apresentaram valorização. De acordo com o Indicador Cepea/Esalq, da USP, a saca de 50 quilos foi negociada a R$ 139,42 na sexta-feira (28), um avanço de 1,06% em relação aos R$ 137,96 registrados no dia anterior.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio