Nos eventos de rua, populares Brasil afora, um dos golpes que já se tornou bastante conhecido é o da troca de cartões.
É um golpe, na verdade, que pode acontecer ao longo de todo o ano, em diversos tipos de estabelecimentos, mas a desatenção dos foliões é um prato cheio para os golpistas.
Funciona, basicamente, assim: a pessoa faz uma compra, entrega o cartão ao comerciante, que se aproveita da distração do comprador para registrar a senha digitada. Ao devolver o cartão, entrega um igual, mas de outra pessoa.
O golpista fica com cartão e a senha na mão e pode fazer compras e até sacar dinheiro da conta.
Quem caiu no golpe só percebe que foi vítima quando tenta realizar nova compra. Porque está com o cartão errado, não consegue. Na maioria das vezes, tempo suficiente para ter prejuízo.
Mas alguns cuidados ajudam a evitar esse tipo de dor de cabeça.
O primeiro deles é não entregar o cartão a ninguém. Sempre que possível, insira e retire você mesmo o cartão da maquininha.
Outra dica é personalizar o seu dinheiro de plástico. Coloque, por exemplo, um adesivo que você pode visualizar facilmente. Assim, se tentarem devolver um cartão que não é o seu, você vai perceber.
Aliás, coloque dois adesivos. Um na frente e um atrás, de preferência em cima do código de segurança.
Assim, mesmo se a maquininha for fraudulenta, daquelas que copiam o número do seu cartão, o golpista não terá como ver ou registrar o seu código verificador, fundamental para completar as transações, caso ele pretenda, por exemplo, usar seus dados em uma compra online.
Quem for para os bloquinhos com o telefone pode optar pelo pagamento por aproximação via celular. De acordo com Associação Brasileira de Bancos, esse tipo de pagamento é mais seguro, porque possibilita uma camada de autenticação adicional com biometria ou senha para acesso à carteira digital antes de efetuar o pagamento.
Mas, atenção, a recomendação do pagamento por aproximação não vale para os cartões físicos. Nesse caso, o ideal é desativar função de aproximação para evitar que criminosos se aproveitem da aglomeração para capturar sinais do cartão e realizar débitos sem consentimento do usuário.