Comitê de Política Monetária, o Copom, do Banco Central, se reúne nesta terça-feira para decidir se sobe ou não a taxa básica de juros do país.
Serão dois dias de conversas e análises, antes da tomada de uma decisão sobre a Selic.
Em janeiro, ela aumentou para 13,25 por cento. E a tendência é que seja elevada em mais um ponto, para 14,25.
O Banco Central diz estar preocupado com o avanço da inflação, que no ano passado estourou a meta do governo.
Ela era de três por cento, com uma margem de tolerância que ia até quatro e meio. Porém, o aumento médio de preços registrado em 2024 foi de 4,83 por cento.
Quando o Banco Central sobe os juros, o consumo tende a cair, já que fica mais difícil pegar dinheiro emprestado para fazer uma compra ou investir num negócio, por exemplo.
O lado bom, se é que dá pra dizer assim, é que isso teoricamente provoca uma redução de preços.
Sem esquecer que, para 2025, o mercado financeiro, por enquanto, aposta que a inflação ficará em quase seis por cento, ou seja, vai estourar a meta outra vez.