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Gestão de estoque na fazenda: como reduzir custos e otimizar o processo produtivo

Na gestão de uma fazenda, há uma série de fatores que são elementares para o bom funcionamento da cadeia produtiva na sua totalidade. No entanto, talvez, dentre essa gama de elementos complexos que compõem a estrutura de produção no campo, a gestão de estoque seja a mais importante.

De fato, assim como qualquer outro tipo de negócio, controlar adequadamente os recursos que estão disponíveis para uso, bem como aqueles que ainda precisam ser adquiridos, é essencial para manter as operações em dia e evitar prejuízos, especialmente considerando que no agronegócio o trabalho é desenvolvido com base nas safras.

No agronegócio, um setor permeado por uma série de outras cadeias produtivas, tanto na produção de alimentos quanto na fabricação de insumos destinados à intensificação do cultivo, a organização e a estruturação adequadas do estoque não somente geram vantagens competitivas e operacionais, mas também contribuem para o aumento da produção de valor e da renda, por meio da redução de custos imprevistos.

É possível adotar, nesse momento, um exemplo categórico. Acumular peças, mercadorias, alimentos, medicamentos para animais, maquinários e até mesmo um excedente na criação de suinocultura, avicultura, piscicultura e pecuária pode trazer grandes prejuízos à propriedade rural.

Afinal de contas, o dinheiro gasto desnecessariamente nesses itens poderia ser investido em soluções voltadas a melhorias que possam gerar, realmente, valor para o cliente final presente no fim dessa cadeia produtiva, que podem ser as pessoas ou as empresas compradoras dos produtos e dos serviços. Em suma, é preciso compreender que a indústria não agrega valor ao produto pela quantidade de máquinas e equipamentos acumulados em estoque.

Como planejar e gerenciar um estoque no agronegócio?

Gerenciar um estoque não precisa ser um pesadelo. Na realidade, com planejamento e organização, a tendência é que essa gestão seja o mais coerente possível. Um dos problemas fundamentais encontrados nessa questão está relacionado com a aquisição dos insumos. Ao longo do ano, as safras estão bem determinadas, e é preciso considerar esse fenômeno.

A partir dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), bem como da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), percebe-se que a soja, o milho, o arroz, o feijão, o algodão e a cana-de-açúcar são as principais safras, tendo em vista que as mudanças climáticas, por exemplo, afetaram a produção de café – movimento que se expressa nos preços do produto nos supermercados.

Nesse sentido, o estoque deve ser feito conforme a necessidade de produção. Chegou o momento de produzir milho para silagem? É necessário fazer os cálculos relacionados a essa safra e comprar os insumos na quantidade necessária. O mesmo serve para as demais safras.

No agronegócio, tendo em vista que os preços possuem alta flutuação, pois se encontram atrelados a dinâmica do dólar, uma das estratégias comuns é comprar “a mais”, porque o preço está “bom”. No entanto, não é uma boa estratégia. Tudo que se compra e fica parado equivale a um dinheiro gasto que poderia ser investido em outra questão mais pertinente pensando em longo prazo.

O excesso de insumos estocados por muito tempo pode gerar prejuízos, devido à deterioração, além de ocupar um espaço que poderia ser utilizado para novos produtos. Esse controle reduz as perdas e aumenta a produtividade. Hoje, há uma série de ferramentas que permitem construir estratégias para melhorar esse controle de estoque.

Nesse sentido, adotar tecnologias e softwares de gestão pode ser uma excelente ideia. Outro fator importante é fazer inventários regulares e utilizar sistemas de etiquetas ou códigos de barras para fazer esse monitoramento de forma mais precisa. Colocar etiquetas, utilizando uma impressora Zebra, por exemplo, pode otimizar a organização do estoque.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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