Nutrição Foliar: Estratégia Essencial para Potencializar a Produção de Milho

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A safrinha de milho, cultivada após a soja, é uma das mais suscetíveis aos efeitos da seca, pois coincide com o período de menor pluviosidade em diversas regiões produtoras. A escassez de água durante o desenvolvimento do milho pode comprometer a produtividade, resultando em grãos menores e menor rendimento geral.

Uma das soluções adotadas para mitigar os impactos da seca é a aplicação foliar de fertilizantes com tecnologia orgânica. Essa técnica tem se mostrado eficaz tanto para grandes quanto pequenos produtores rurais. Um estudo realizado por uma consultoria independente na região de Campos Júlio (MT) demonstrou que a aplicação de fertilizantes foliares com tecnologia orgânica natural resultou em um incremento de até quatro sacas de milho por hectare.

De acordo com Alexandre Alves, diretor da Mosaic Biosciences Brasil, a nutrição foliar tornou-se uma ferramenta crucial para os produtores de milho, especialmente em condições de estresse hídrico e climático. “Os fertilizantes foliares com aminoácidos fornecem os nutrientes necessários para o crescimento das plantas, ao mesmo tempo em que ajudam a reduzir o estresse ambiental e favorecem o desenvolvimento das estruturas reprodutivas, promovendo um ciclo produtivo mais eficiente e saudável”, explica.

A adubação foliar atua como uma tecnologia de ativação, estimulando o crescimento e o desenvolvimento da planta. Alexandre ressalta, contudo, que a aplicação foliar não substitui a adubação do solo, mas a complementa.

Embora o produtor precise investir tanto na adubação de solo quanto na aplicação foliar, a adubação foliar se caracteriza como uma estratégia focada no aumento da produtividade. “O retorno sobre o investimento (ROI) dessa técnica é de aproximadamente 3 para 1. Ou seja, para cada unidade investida, o produtor pode obter até três vezes mais”, afirma.

Além da adubação foliar, outras estratégias podem ser adotadas para mitigar os efeitos da seca na safrinha de milho, como:

  • Escolha de cultivares resistentes à seca: Optar por variedades de milho com maior tolerância à seca ajuda a garantir a produtividade mesmo sob estresse hídrico.
  • Plantio direto: Essa prática contribui para a conservação da umidade do solo, reduzindo a evaporação.
  • Manejo adequado do solo: Técnicas como a rotação de culturas e a cobertura do solo com palhada ajudam na infiltração de água e diminuem as perdas por evaporação.

Combinando o uso de fertilizantes foliares e outras práticas de manejo, os agricultores podem aumentar a resiliência da safrinha de milho à seca e, assim, garantir uma produção mais eficiente, mesmo em condições climáticas desafiadoras.

Alexandre Alves também destaca que a Mosaic está em parceria com diversas instituições de pesquisa e desenvolvimento, buscando soluções inovadoras para melhorar a produtividade e a saúde do solo. “Nosso objetivo é fornecer aos agricultores as ferramentas necessárias para enfrentar os desafios da agricultura moderna e alcançar um ciclo produtivo mais saudável e eficiente”, afirma. A empresa visa um crescimento substancial no mercado de bionutrição, com a meta de atingir US$ 100 milhões em vendas de produtos biológicos no Brasil até 2030.

Produtos Biológicos

A Mosaic Biosciences oferece uma linha de produtos inovadores voltados para a melhoria da eficiência no uso de nutrientes e para aumentar a resiliência das culturas. O portfólio da empresa inclui:

  • MBio Hidro: Desenvolvido para condições desafiadoras, mantém as raízes hidratadas por mais tempo e estimula a tolerância das plantas à seca.
  • MBio Brad, MBio Azo e MBio Phos: Focados no aumento da disponibilidade de nitrogênio e fósforo, nutrientes essenciais para o crescimento saudável das plantas.
  • MBio Stimulus: Um fertilizante organomineral composto por aminoácidos livres que auxilia as plantas a superar estresses hídricos e térmicos, promovendo um ciclo produtivo mais energético e sustentável.

Esses produtos não apenas elevam a produtividade, mas também contribuem para a redução da pegada de carbono, tornando o processo agrícola mais sustentável.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio