A obesidade no Brasil é um problema que têm preocupado as autoridades de saúde.
A Organização Mundial de Saúde classifica a obesidade como um dos mais graves problemas de saúde da atualidade.
No Brasil, segundo a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica, as taxas de obesidade crônica aumentara mais de 70% entre 2006 e 2019, saltando de 11,8% para 20,3%.
De acordo com dados do recém-divulgado Atlas Mundial da Obesidade 2025, elaborado da Federação Mundial da Obesidade, esse percentual já é maior, chegando a 31%
Significa que um a cada três brasileiros vive hoje com obesidade.
O relatório mostra que, no Brasil, a maioria da população, 68%, tem excesso de peso, sendo que 31% têm obesidade e 37% estão com sobrepeso.
Ainda de acordo com o relatório, cerca da metade dos brasileiros não pratica atividade física na frequência e intensidade recomendadas.
Para além de questões estéticas, o documento alerta que sobrepeso e a obesidade trazem riscos à saúde. Com base em registros de 2021, estima-se que 60 mil e 900 mortes prematuras no Brasil estejam associadas a doenças crônicas não transmissíveis devido ao excesso de peso, como diabetes tipo 2 e Acidente Vascular Cerebral, o AVC.
A Federação Mundial da Obesidade calcula que mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo vivem com obesidade atualmente e diz que doença está ligada a 1,6 milhão de mortes prematuras por ano.
Projeções indicam que o número de obesos no mundo pode ultrapassar 1,5 bilhão até 2030. Entre as medidas necessárias para impedir essa alta, a entidade defende rotulagem de alimentos, a tributação de alimentos associados à obesidade e a promoção da atividade física.
