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Rotação de culturas: estratégia essencial para a produtividade na horticultura

A rotação de culturas é uma prática indispensável para a manutenção da fertilidade do solo e a sustentabilidade da produção hortícola. De acordo com uma publicação da Gen Produtos Agrícolas no LinkedIn, o cultivo contínuo das mesmas hortaliças em um único local pode reduzir gradativamente a produtividade, pois esgota os nutrientes e favorece o surgimento de pragas e doenças.

Entre os principais benefícios dessa técnica está a reposição natural dos nutrientes. Cada espécie vegetal possui exigências nutricionais distintas, e a alternância das culturas ajuda a equilibrar a fertilidade do solo, diminuindo a necessidade de fertilizantes químicos. Além disso, a rotação dificulta a proliferação de organismos que atacam culturas específicas, reduzindo a incidência de pragas e doenças e, consequentemente, os custos com defensivos agrícolas.

Outro fator positivo é a melhoria da estrutura do solo. O cultivo de plantas com diferentes tipos de raízes contribui para evitar a compactação e a erosão, promovendo uma melhor drenagem e retenção de água. Esse equilíbrio favorece o desenvolvimento das plantas e a eficiência no uso dos recursos naturais.

Para produtores de hortaliças, uma sugestão eficiente de rotação envolve a alternância entre diferentes grupos de plantas. Pode-se iniciar com folhosas, como alface e rúcula, seguidas por frutíferas, como tomate e pimentão. Na sequência, entram os tubérculos, como cenoura e beterraba, finalizando com leguminosas, como ervilha e feijão. Essa estratégia mantém o solo produtivo e equilibrado, assegurando colheitas mais saudáveis e sustentáveis.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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