Baixinha defende transporte funerário gratuito para famílias de baixa renda

A vereadora Baixinha Giraldelli (SOL) defendeum o projeto que estabelece que as funerárias do município de Cuiabá sejam obrigadas a oferecer o serviço de transporte funerário gratuito para familiares e amigos do falecido, dentro dos limites da área urbana do município. A proposta foi apresentada à Casa de Leis, mas ainda está em apreciação para ser exibida em plenário.

No entanto, Giraldelli tem se posicionado durante as sessões ordinárias quanto à preocupação com as famílias mais vulneráveis, as quais ela chama de invisíveis. Segundo a vereadora, o serviço funerário deve ser completo.

“Não adianta a prefeitura municipal dar apenas o caixão no momento de dor, a família e os amigos ficam atordoados e precisam de todo o suporte. Existem famílias que não podem acompanhar o cortejo do ente querido ou precisam fazer uma longa caminhada com o caixão. Por isso, trabalharei para garantir esse transporte aos invisíveis”.&nbsp&nbsp

O projeto da vereadora considera que os beneficiados sejam famílias de baixa renda, enquadradas nos critérios estabelecidos pela legislação federal para o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

A proposta objetiva que o serviço de transporte funerário gratuito seja oferecido para todos os sepultamentos realizados em Cuiabá, e reforça que&nbsp a família do falecido comprove sua condição de baixa renda.

Sobre o meio de transporte, as funerárias deverão disponibilizar veículos adequados e em bom estado para o transporte dos passageiros, em número suficiente para atender à demanda, seguindo as normas de segurança e higiene.

O projeto também pontua que as funerárias poderão firmar parcerias com empresas de transporte para a prestação do serviço, desde que sejam garantidas a qualidade e a gratuidade do transporte.

“Todos os itens citados visam garantir aos familiares e amigos conforto no momento de dor. Quero que se sintam acolhidos pelo poder público e que sigam com a cabeça erguida, sem medo ou vergonha, no momento em que mais precisam de suporte”.