Demanda aquecida sustenta preços do milho, mas USDA pode definir rumos do mercado

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Demanda aquecida mantém preços do milho firmes, mas relatório do USDA pode definir tendência do mercado

O mercado interno do milho segue sustentado pela forte demanda. De acordo com análise da Grão Direto nesta segunda-feira (31), a recente decisão do governo de elevar a mistura de etanol na gasolina de 27% para 30% pode impulsionar ainda mais a procura pelo cereal no curto prazo. Esse aumento na demanda tende a reduzir a oferta disponível, sustentando os preços nas próximas semanas.

Além disso, as condições climáticas desempenham um papel crucial para a safra de milho de segunda época. Segundo projeções meteorológicas, a atual fase de neutralidade entre os fenômenos El Niño e La Niña pode beneficiar o desenvolvimento da cultura. A previsão aponta para temperaturas mais amenas no Centro-Oeste e chuvas bem distribuídas nas principais regiões produtoras, fatores que serão determinantes para a produtividade e a redução de perdas na colheita.

No cenário internacional, as atenções se voltam para o relatório de intenção de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A expectativa é de um aumento de 4% na área plantada de milho nos Estados Unidos em comparação ao ano anterior. Caso essa projeção se confirme, o acréscimo na oferta pode pressionar os preços para baixo. No entanto, se os números forem inferiores às estimativas, o mercado pode encontrar suporte e manter as cotações firmes no curto prazo.

Diante desse cenário, o mercado monitora de perto esses fatores, e o relatório do USDA pode ser decisivo para definir se os preços do milho terão uma recuperação ou permanecerão estáveis ao longo da semana.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio