JBS Registra Crescimento Expressivo em Todas as Unidades de Negócio em 2024

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A JBS encerrou 2024 com um de seus melhores desempenhos históricos, registrando avanços significativos em todas as suas unidades de negócios em comparação com 2023. O crescimento global foi impulsionado, sobretudo, pelos segmentos de frangos e suínos, enquanto a carne bovina no Brasil e na Austrália também se destacou em um momento mais favorável do ciclo pecuário.

Desempenho operacional e financeiro

O Ebitda ajustado da companhia atingiu R$ 39 bilhões, com margem de 9,4%, representando um salto de 128% e um acréscimo de 4,7 pontos percentuais em relação ao ano anterior. No quarto trimestre, o Ebitda ajustado foi de R$ 10 bilhões, um crescimento de 111%, com margem de 9,2%.

A geração de caixa livre totalizou R$ 13 bilhões no ano e R$ 5,3 bilhões no último trimestre, registrando aumentos de 609% e 22%, respectivamente. O lucro líquido de 2024 foi de R$ 9,6 bilhões, enquanto o último trimestre fechou com R$ 2,4 bilhões. A JBS também reduziu sua dívida líquida em US$ 1,7 bilhão, encerrando o período com um saldo de US$ 13 bilhões (R$ 84 bilhões).

“Em 2024, avançamos de forma consistente em todas as nossas unidades de negócios. Esse desempenho reafirma a solidez da nossa plataforma global diversificada, sustentada por marcas fortes e um portfólio de produtos de alto valor agregado. Além disso, seguimos focados na excelência operacional e na dedicação dos nossos colaboradores”, destaca Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS.

Expansão e fortalecimento dos segmentos

As unidades de aves e suínos, incluindo Seara e Pilgrim’s, se beneficiaram do aumento da demanda global por proteínas, da eficiência na execução comercial e operacional e da expansão do portfólio de produtos de maior valor agregado. A JBS Pork também registrou aumento no volume comercializado ao longo do ano.

No segmento de carne bovina, a JBS Brasil e a JBS Austrália apresentaram forte crescimento na exportação de carne in natura e também no mercado doméstico, beneficiando-se de um cenário mais favorável do ciclo pecuário. Já a JBS Beef North America obteve margem positiva ao focar na otimização do portfólio, no aumento do rendimento por carcaça e na eficiência fabril.

Gestão financeira e captação de recursos

A companhia encerrou 2024 com redução significativa na alavancagem em dólar, que caiu de 4,42x para 1,89x (dívida líquida/Ebitda). A JBS finalizou o ano com um saldo de caixa de R$ 35 bilhões e US$ 3,4 bilhões em linhas de crédito rotativas disponíveis (equivalentes a R$ 20 bilhões).

Durante o ano, a empresa e suas subsidiárias emitiram mais de R$ 2,3 bilhões em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e lançaram o primeiro programa de Notas Comerciais, permitindo a captação de até US$ 1 bilhão.

“Como previsto no terceiro trimestre de 2024, alcançamos uma alavancagem abaixo de 2x, demonstrando a robustez da nossa plataforma. Acreditamos que a diversificação geográfica e a atuação multiproteína continuarão gerando crescimento e retorno aos acionistas”, afirma Guilherme Cavalcanti, CFO da JBS.

A JBS distribuiu R$ 6,6 bilhões em dividendos aos acionistas em 2024 e reabriu seu programa de recompra de ações em setembro, visando a aquisição de até 10% dos papéis em circulação para maximizar o valor ao investidor.

Ainda no âmbito financeiro, a Seara realizou a emissão de um CRA com prazo de vencimento de 30 anos, a mais longa negociação de dívida no mercado de capitais brasileiro. No início de 2025, os bonds da JBS atingiram o menor spread corporativo já registrado no país.

Crescimento consolidado nas unidades de negócio

A Seara obteve um dos melhores desempenhos do ano, com Ebitda ajustado de R$ 8,4 bilhões, crescimento de 366% em relação a 2023. A margem Ebitda avançou 13,4 pontos percentuais, atingindo 17,7%. A receita líquida chegou a R$ 47 bilhões, um aumento de 15%. No quarto trimestre, o Ebitda ajustado foi de R$ 2,6 bilhões, com margem de 19,8% e receita líquida de R$ 13 bilhões.

A Pilgrim’s registrou Ebitda ajustado de US$ 2,2 bilhões (R$ 14 bilhões), um avanço de 114%, com margem Ebitda de 12,4%, crescimento de 6,4 pontos percentuais. A receita líquida alcançou US$ 17 bilhões (R$ 96 bilhões), alta de 3%. No quarto trimestre, o Ebitda ajustado foi de US$ 525 milhões (R$ 3,8 bilhões), margem de 12%, e receita líquida de US$ 4,3 bilhões (R$ 25 bilhões).

A JBS USA Pork apresentou crescimento de 76% no Ebitda ajustado, totalizando US$ 830 milhões (R$ 5,8 bilhões). A margem Ebitda evoluiu 4,1 pontos percentuais, atingindo 10,2%, enquanto a receita líquida aumentou 5,2%, para US$ 8,1 bilhões (R$ 43,8 bilhões). No quarto trimestre, o Ebitda ajustado foi de US$ 192 milhões (R$ 1,6 bilhão), com margem de 9,6% e receita líquida de US$ 2 bilhões (R$ 11 bilhões).

A JBS Austrália reportou Ebitda ajustado de US$ 582 milhões (R$ 3,6 bilhões), crescimento de 37,4%, com margem de 8,8%, alta de 2 pontos percentuais. A receita líquida subiu 7,1%, para US$ 6,6 bilhões (R$ 36 bilhões). No quarto trimestre, o Ebitda ajustado foi de US$ 104 milhões (R$ 819 milhões), margem de 5,9% e receita líquida de US$ 1,7 bilhão (R$ 10 bilhões).

A JBS Brasil expandiu 126% no Ebitda ajustado, alcançando R$ 5,3 bilhões. A margem Ebitda cresceu 3,5 pontos percentuais, atingindo 7,7%, enquanto a receita líquida subiu 23%, para R$ 68 bilhões. No quarto trimestre, o Ebitda ajustado foi de R$ 1,3 bilhão, com margem de 6,6% e receita líquida de R$ 20 bilhões.

Já a JBS Beef North America registrou um crescimento de 1,1% no Ebitda ajustado, totalizando US$ 146 milhões. A margem Ebitda foi de 0,6%, aumento de 0,5 ponto percentual, enquanto a receita líquida subiu 4,2%, para US$ 24 bilhões (R$ 131 bilhões). No quarto trimestre, o Ebitda ajustado foi de US$ 82 milhões (R$ 647 milhões), margem de 1,3% e receita líquida de US$ 6,3 bilhões (R$ 37 bilhões).

Com esse desempenho sólido e crescimento consistente em suas operações globais, a JBS reafirma sua posição como uma das principais empresas do setor de alimentos no mundo, consolidando sua estratégia de diversificação e excelência operacional.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio