Oferta restrita mantém preços do café em alta moderada nas bolsas internacionais

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Mercados internacionais operam em alta moderada nesta sexta-feira

Os preços do café registram ganhos moderados nas bolsas internacionais na manhã desta sexta-feira (11). A valorização ocorre em meio a um cenário de oferta limitada e demanda firme, o que vem sustentando as cotações do grão, especialmente após um breve alívio causado pela suspensão de tarifas anunciada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Oferta restrita e clima adverso pressionam o mercado

Apesar da trégua nas tensões comerciais, os fundamentos do mercado voltaram a influenciar diretamente os preços. Problemas climáticos comprometeram o desenvolvimento da safra de 2025, com expectativa de quebra significativa, sobretudo para o café arábica. Além disso, os estoques encontram-se praticamente zerados, reforçando o cenário de oferta apertada frente a uma demanda que permanece estável.

Incertezas persistem nas negociações internacionais

Segundo análise divulgada pelo Escritório Carvalhaes, o mercado ainda carece de maior clareza sobre os desdobramentos das tarifas comerciais. “O quadro continua sendo de enormes incertezas, e teremos de aguardar o desenvolvimento das negociações em meio às rápidas mudanças de opinião do presidente americano. É impossível prever o que acontecerá nos próximos dias e semanas”, aponta o boletim da consultoria.

Arábica registra valorização nos principais contratos futuros

Por volta das 9h40 (horário de Brasília), o contrato de café arábica com vencimento em maio de 2025 registrava alta de 245 pontos, sendo negociado a 345,30 cents por libra-peso. Já o contrato de julho/25 avançava 200 pontos, cotado a 343,60 cents/lbp; o de setembro/25 subia 180 pontos, a 339,25 cents/lbp; e o de dezembro/25 apresentava aumento de 130 pontos, a 333,95 cents/lbp.

Robusta também segue em alta

No mesmo horário, o café robusta também operava em alta nos contratos futuros. O vencimento de maio/25 subia US$ 43, negociado a US$ 4.980 por tonelada. O contrato de julho/25 avançava US$ 27, a US$ 4.923 por tonelada; o de setembro/25 registrava ganho de US$ 25, a US$ 4.858 por tonelada; e o de novembro/25 apresentava alta de US$ 34, cotado a US$ 4.801 por tonelada.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio