Safra 2024/2025 no Mato Grosso mantém boas perspectivas, apesar de clima instável e avanço de pragas

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A safra 2024/2025 no Mato Grosso avança com boas expectativas, mesmo diante dos desafios impostos pelas condições climáticas e pelo aumento na incidência de pragas. De acordo com boletim da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), há previsão de crescimento na produção de diversas culturas no estado.

“Apesar do cenário otimista, é preciso reconhecer os obstáculos — seja o excesso ou a escassez de chuvas, além da intensificação na infestação de pragas, que exigem atenção contínua ao longo de todo o ciclo agrícola”, afirma Paulo Laurente, head de marketing da ORÍGEO, joint venture entre Bunge e UPL voltada ao desenvolvimento de soluções sustentáveis e práticas de gestão agrícola. A empresa atua nas regiões do MATOPIBAPA, além de Rondônia e Mato Grosso.

Os dados da Conab, corroborados por análises de campo da equipe da ORÍGEO, indicam que o plantio do algodão no Mato Grosso foi concluído, com um leve incremento na área cultivada. A produção de pluma deve registrar crescimento de 3,3% em relação à safra anterior, mesmo com as chuvas recorrentes que comprometeram a colheita da soja em algumas áreas.

A produção de soja no estado também apresenta resultados promissores. Segundo Laurente, a produtividade deve ser 19,8% superior à registrada na safra passada, reflexo das boas condições climáticas que favoreceram o desenvolvimento da cultura no Mato Grosso. “Esse desempenho contrasta com a situação observada em estados como Acre e Rondônia, onde o excesso de umidade dificultou a colheita e afetou a qualidade dos grãos”, pontua.

Ainda assim, o especialista alerta para a importância do acompanhamento técnico das lavouras em fase de maturação. Mesmo diante das adversidades climáticas, o Mato Grosso mantém projeções positivas para a safra atual, o que, segundo Laurente, demonstra a crescente capacidade de organização e preparo dos produtores da região para enfrentar os desafios do campo.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio