Soluções biológicas para tratamento de sementes impulsionam produtividade da soja

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Produtores rurais em busca de maior produtividade e sustentabilidade no cultivo da soja terão a oportunidade de conhecer tecnologias inovadoras da Novonesis, líder global em biossoluções, durante a Tecnoshow Comigo — evento que ocorre entre os dias 7 e 11 de abril, no Centro Tecnológico COMIGO, em Rio Verde (GO).

Entre os destaques da empresa estão as soluções biológicas voltadas ao Tratamento de Sementes Industrial (TSI), como os inoculantes de longa duração CTS 1000® e CTS 700®, além das tecnologias de tratamento na fazenda, representadas pelos produtos Optimize Pro® e CellTech®.

As inovações apresentadas contribuem significativamente para o desempenho da cultura da soja, por meio da fixação biológica de nitrogênio e da promoção da saúde das plantas, inclusive com a redução dos efeitos de estresse hídrico, quando presentes.

Um dos principais lançamentos da Novonesis é o CTS 1000®, uma tecnologia de inoculante sólido composta por Bradyrhizobium elkanii, que permite o pré-tratamento das sementes com até 90 dias de antecedência. A praticidade do sistema “Abre e Plante” proporciona mais agilidade ao processo de semeadura.

“O CTS 1000®, com o exclusivo inoculante Optimize 1000®, eleva a produtividade da lavoura. Estudos de campo demonstraram aumento de 3,8% no rendimento em comparação ao inoculante padrão, resultado da intensificação na formação de nódulos e na fixação de nitrogênio”, afirma Fernando Bonafé Sei, gerente da área técnica da Novonesis.

A empresa também apresentará o CTS 700®, inoculante líquido de longa duração, que permite o pré-tratamento das sementes por até 60 dias. Essa tecnologia amplia a segurança e a conveniência para o agricultor, além de contribuir para melhores índices de produtividade.

Para o tratamento realizado diretamente na propriedade, a Novonesis destacará o CellTech®, inoculante com alta estabilidade, e o Optimize Pro®, que permite até 15 dias de antecedência no tratamento graças à exclusiva tecnologia de proteção BioPower®. Esta inovação é respaldada por pesquisas científicas e aprovada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

Bonafé Sei também explica o processo biológico envolvido na fixação de nitrogênio. “Após a germinação, a planta libera flavonoides no solo, sinalizando às bactérias que é hora de iniciar a formação dos nódulos. As bactérias, então, produzem moléculas chamadas lipo-quitooligossacarídeos (LCOs), que funcionam como sinalizadores do início da infecção simbiótica”, detalha.

Segundo o gerente, ao fornecer esses sinais por meio da inoculação, a planta consegue iniciar mais cedo a formação dos nódulos, promovendo uma fixação biológica de nitrogênio (FBN) mais eficiente. “Isso garante maior aproveitamento das bactérias, tanto as introduzidas via inoculante quanto as já presentes no solo, otimizando o desenvolvimento da soja desde os estágios iniciais”, conclui.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio