A indústria global de suínos começa a mostrar sinais de recuperação após um período de forte pressão sobre as margens. No entanto, conforme aponta o estudo do Agroinfo do Rabobank, a melhora é gradual e não elimina os desafios enfrentados pelos produtores, especialmente em relação aos altos custos de produção e à persistente oferta elevada em algumas regiões.
Na China, principal produtor e consumidor mundial de carne suína, os preços internos apresentaram reação positiva nos últimos meses, impulsionados por medidas governamentais de estímulo à demanda e controle de oferta. Ainda assim, os patamares permanecem inferiores aos observados em anos anteriores.
Na Europa, o setor enfrenta dificuldades para recuperar competitividade. Os custos com alimentação, energia e bem-estar animal seguem pressionando os produtores, que ainda convivem com as restrições sanitárias e regulatórias. Já nos Estados Unidos e no Brasil, a oferta ajustada e a leve melhora da demanda interna e externa contribuíram para estabilizar os preços, embora as margens ainda estejam longe do ideal.
“O cenário atual ainda exige cautela dos produtores, pois as margens seguem apertadas e qualquer aumento nos custos ou retração na demanda pode comprometer a recuperação”, afirma o relatório do Rabobank.
O estudo também ressalta que a consolidação de uma retomada mais firme depende de uma recomposição mais equilibrada da oferta global, bem como de avanços na eficiência produtiva e estabilidade econômica nos principais mercados consumidores.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
