Os contratos futuros de açúcar registraram queda nesta quinta-feira (3) nas bolsas internacionais, influenciados pelo anúncio de novas tarifas de importação pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. De acordo com o portal Barchart, as medidas recíprocas adotadas pelo governo norte-americano intensificaram a aversão ao risco nos mercados, elevando as preocupações quanto à demanda por commodities.
Outro fator que contribuiu para a desvalorização do açúcar foi a retração de 6% no preço do petróleo bruto WTI (CLK25), que atingiu o menor patamar em três semanas. A desvalorização do petróleo tende a reduzir os preços do etanol, o que pode levar as usinas a destinarem uma parcela maior da cana-de-açúcar para a produção de açúcar, ampliando a oferta e pressionando as cotações do produto.
Desempenho nas bolsas internacionais
Na ICE Futures de Nova York, os contratos futuros do açúcar bruto encerraram o pregão em baixa. O contrato para maio/25 recuou 48 pontos, cotado a 19,11 centavos de dólar por libra-peso, enquanto o vencimento para julho/25 caiu 42 pontos, negociado a 18,97 centavos de dólar por libra-peso.
O cenário de desvalorização também se repetiu na ICE Europe, em Londres. O açúcar branco para maio/25 teve queda de US$ 9,10, fechando a US$ 543,80 por tonelada. Já o contrato para agosto/25 recuou US$ 9,20, sendo negociado a US$ 533,60 por tonelada.
Mercado interno
No Brasil, o açúcar cristal acompanhou o movimento de baixa, com retração de 1,89%, conforme o Indicador Cepea/Esalq da USP. A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 139,00.
O etanol hidratado também apresentou leve desvalorização de 0,05%, segundo o Indicador Diário Paulínia, com as usinas comercializando o biocombustível a R$ 2.857,00 por metro cúbico.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio